A Quarta Teoria Política é uma teoria radical e revolucionária!

A Quarta Teoria Política é uma teoria afirmativa, radical e revolucionária. Ela afirma, afirma e afirma a possibilidade (e a necessidade!) de uma Revolução na pós-modernidade.

Se a modernidade foi politicamente caracterizada pela disputa entre três projetos de poder distintos (liberalismo, comunismo e fascismo), a pós-modernidade (ou pós-liberalismo, como denomina o professor Aleksandr Dugin) é era do domínio hegemônico do vencedor dessa disputa sobre o mundo, a saber: o Liberalismo.

Engana-se quem crê que o Liberalismo seja apenas uma doutrina econômica. No pós-liberalismo, o Liberalismo deixa de ser uma mera doutrina entre outras e passa a ser um modelo de representação social, uma moldura mental figurativa, um fato comportamental, que permeia e condiciona até mesmo o modo como às pessoas percebem e vivenciam o mundo. No pós-liberalismo, período histórico da hegemonia global unipolar, o Liberalismo deixa de ser um simples projeto de poder e passa a ser o único projeto de poder realmente existente – difundido, propagado e imposto pelo Ocidente ao resto do mundo como norma universal (de onde deriva a doutrina neocon do Fim da História).

Se o Liberalismo é o projeto de poder da classe dominante globalista, afirmado diariamente contra o direito dos povos de forjarem os seus próprios destinos de maneira independente, a Revolução proposta pela Quarta Teoria Política afirma o contrário: a necessidade de se destruir o Liberalismo por completo, materialmente (o modo de produção capitalista) e espiritualmente (os valores liberais e burgueses de base), tendo em vista a edificação de um Novo Mundo, pautado sobre um novo paradigma: o de que os Povos são donos integrais de seus destinos históricos.

Os Povos, suas elites (vanguardas) dirigentes e suas massas populares, dinamicamente unificados por suas Tradições e enraizados em suas Pátrias.

Eis o caráter popular, radical e revolucionário da Quarta Teoria Política.

Ela é popular porque afirma o Povo (Narod) como sujeito histórico.

Ela é radical porque afirma às raízes históricas e espirituais de nossa Pátria e civilização como cimento para a construção de uma nova ordem em nosso país e continente.

Ela é revolucionária (e, portanto, antirreacionária) porque busca subverter a ordem liberal-burguesa vigente, colocando em seu lugar uma radicalmente diferente. No caso do Brasil, uma ordem economicamente pautada sobre o socialismo (autóctone, patriótico e de inspiração distributista e trabalhista) e espiritualmente fundada sobre nossas tradições orgânicas de base (patriotismo carnal), nossa identidade ibérico-católica geral (patriotismo histórico) e nosso destino histórico latino-americano (patriotismo civilizacional).

“Que cada sociedade lute em nome de seu próprio projeto de futuro. A revolução do século XXI só será bem sucedida se, em seu domínio, todas as nações lutarem contra o inimigo comum, em nome de objetivos diferentes” (Aleksandr Dugin).