Putin vs. Putin: O Enigma Geopolítico
Abas primárias
Depois de chegar ao Poder, o Presidente Putin realizou atos dignos de Hércules: Impediu o colapso da Rússia, pacificou a região do Cáucaso, decapitou a “quinta coluna” e combateu os oligarcas leais ao Ocidente. Ele deu todos estes passos históricos nos dois primeiros anos de sua presidência. Mas, então, a atividade dele começou a a declinar, e o “avanço de Putin” foi substituído por uma nova estagnação. Ele fez muito pela Rússia – mas Putin também deixou de fazer muita coisa. Por que o presidente perdeu uma chance única para se tornar o salvador da pátria e escrever seu nome na história? Por que um grande estadista foi transformado num funcionário comum? O que o impediu de abandonar o legado maldito de Yetsin e o desgaste do estrangulamento “liberal” na garganta do país? Por que a era das grandes esperanças se transformou em mais uma decepção?
Putin só concluiu seus trabalhos hercúleos pela metade, e apenas no início de seu mandato. Nos anos anteriores, ele aperfeiçoou as principais ações. Mas, até o momento (verão russo de 2017), ele não atingiu o ponto da irreversibilidade. Então, o equilíbrio no precipício ainda continua. As coisas que ele tem feito pessoalmente são, quase sempre, certas. Mas ele nunca chega ao ponto de institucionalizar seu curso. Então, sua imensa força está em sua individualidade, e sua maior fraqueza reside no mesmo aspecto. Putin fez a Rússia grande novamente, mas essa grandeza só vai durar enquanto ele estiver no poder. Sem ele, ela pode facilmente colapsar. Assim sendo, a grandeza de Putin é frágil.
Considerado um dos pensadores mais “perigosos” do mundo na atualidade, o autor, o cientista político e filósofo russo Alexandr Dugin (1962) é um dos mais destacados geopolíticos russos da atualidade, teórico do Eurasianismo e da Quarta Teoria Política, professor da Universidade Estatal de Moscou, fundador do Movimento Eurásia; é autor de uma dezena de livros, dos quais se destacam: “A Grande Guerra dos Continentes”, “A Quarta Teoria Política”, “Fundamentos da Geopolítica” e “A Geopolítica do Mundo Multipolar”. Sociólogo, filósofo e cientista político, além de geopolítico, é presidente do Centro de Estudos Conservadores da Universidade Estatal de Moscou, pertence ao departamento de Sociologia das Relações Internacionais daquela universidade.
Sua obra onde analisa a geopolítica russa sob o prisma do governo nacional conservador de Vladimir Putin, de 2017, traduzida por Jean Carvalho agora ganha uma nova edição corrigida e atualizada, numa embalagem moderna e trabalho gráfico requintado que só a Episch Verlag poderia oferecer aos seus leitores.
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