O Grande Reset e o fim da Geopolítica Clássica

Caros amigos,

Nos últimos anos, mais precisamente de fevereiro a março de 2020, comecei a me perguntar se não fomos muito rápidos em afirmar que o “momento unipolar” ficou no passado e que o triunfo da multipolaridade está ocorrendo.

A primeira coisa que me colocou em alerta foi a pandemia de Covid-19. O facto de todos os países terem reagido de forma absolutamente uniforme, assumindo a narrativa obrigatória ditada pela OMS, é a prova de uma obediência generalizada. O verdadeiro alvo desta operação é o despovoamento. Ao mesmo tempo, a demolição controlada da economia mundial feita por quarentenas produziu uma grande transferência de riqueza da classe média para a oligarquia mundial.

A mídia alternativa relatou apenas cinco casos em que dignitários de alto escalão se opuseram à falsa pandemia, quatro líderes africanos e o presidente do Haiti. E todos os cinco morreram de repente. Aqui estão estes casos:

Pierre Nkurunziza, Presidente da República do Burundi, 8 de junho de 2020, ataque cardíaco;

Ambrose Mandvulo Dlamini, Primeiro Ministro de Eswatini (Suazilândia), 13 de dezembro de 2020, diabetes, Covid-19;

Hamed Bakayoko, primeiro-ministro da Costa do Marfim, 11 de março de 2021, câncer;

John Magufuli, Presidente da Tanzânia, 17 de março de 2021, insuficiência cardíaca;

Jovenel Moïse, presidente do Haiti, assassinado em 7 de julho de 2021 por um grupo de mercenários.

Os líderes de todos os outros países foram um pouco mais razoáveis ​​do que os cinco líderes acima. Eles preferiram salvar suas vidas em troca da matança de seus próprios cidadãos. E a OMS tem mostrado toda a sua capacidade de decisão, aparecendo como um instrumento do governo mundial.

No verão de 2020, o presidente do WEF, Klaus Schwab, publicou o livro Covid-19: The Great Reset. Este livro fornece a chave para entender o papel do acelerador histórico desempenhado pelo pandemia de Covid-19, que carrega a tarefa de acelerar o estabelecimento da nova ordem mundial.

A segunda grande questão que se expandiu em escala global nos últimos anos é o da tecnologia 5G. Estamos lidando aqui com mais uma arma de destruição em massa, mas também de controle total, incluindo controle total mental e comportamental. E, novamente, todos os países estão igualmente alinhados com o mesmo projeto mundial. As distopias se apresentam hoje como profecias autorrealizáveis.

O terceiro fator que define a agenda comum de todos os países é a imposição do modelo de sociedade sem dinheiro. O CBDC está prestes a ser introduzido em todos os lugares. Assim, o fim da liberdade humana é o nosso futuro comum muito em breve.

O quarto fator é a imposição de documentos eletrônicos. Tudo isso será inicialmente instalado em aplicativos especiais em telefones celulares e, em um futuro próximo, em chips implantados no corpo humano.

O quinto fator: cidades inteligentes, coisas inteligentes, corpos inteligentes. A tecnolatria tornou-se a obsessão do mundo inteiro. Então, hoje somos as testemunhas indefesas da digitalização total do mundo. O fim da privacidade e o estabelecimento de um GULAG digital mundial estão a apenas um passo de distância.

O sexto fator imposto pela ONU é o mito da mudança climática ou a farsa do “aquecimento global“. É outro elemento comum que remodela o mundo segundo a mesma matriz.

Hoje, noções como “homem ciborgue” e “realidade virtual” não parecem mais um pesadelo. Aqui, novamente, quaisquer diferenças conceituais desaparecem, os países competindo apenas pela inclusão mais rápida possível no “novo normal”.

E como todos os países do mundo estão implementando a mesma agenda comum, chamei a nova realidade internacional de FIM DA GEOPOLÍTICA CLÁSSICA. Em outras palavras, é óbvio que existe apenas um centro de poder mundial, que impõe um único modelo de futuro a todos os países.

Além dos conflitos horizontais entre vários países, uma única vertical de poder é claramente visível. Parece que esses conflitos estão realmente sendo estimulados pelos artífices da nova ordem mundial no sentido de criar a ilusão de contradições fundamentais.

Os fenômenos que abarcaram o mundo inteiro têm dois nomes complementares: TECNOCRACIA e TRANSHUMANISMO. É um mundo de ditadura luciferiana que busca o fim do homem como criação divina. A agenda do polvo globalista se resume a apenas duas prioridades: DESPOVOAMENTO e CONTROLE.

E o plano geral imposto por toda parte, que está sendo implementado com uma velocidade tremenda, tem um nome bem conhecido: AGENDA 21 da ONU ou AGENDA 2030 para o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. E como existe UMA AGENDA COMUM para todos os países do mundo, a multipolaridade permanece, no momento, apenas uma perspectiva desejável.

Iurie Rosca

Fonte: Nova Resistência