O assassinato de Hassan Nasrallah pela entidade terrorista de Israel é um evento de proporções potencialmente escatológicas, na medida em que poucas coisas podem agora impedir Israel de tentar destruir a Mesquita Al-Aqsa.
Entre os mais ignorantes há a ideia de que as vertentes afro-brasileiras não possuem uma doutrina metafísica própria: ela seria, num primeiro caso, inexistente, com a religião como um mero sistema étnico, cultural e social ou, em outra possibilidade, um mero agregado sincrético das diversas influências de suas vertentes: o catolicismo romano popular, o kardecismo e a cultura popular. No entanto, as duas opções estão longe da verdade.
De fato, é possível atribuir diversas influências dentro do universo sincrético afro-brasileiro – levando em conta que não há uma religião afro-brasileira institucionalizada, não há um livro sagrado com doutrinas metafísicas expostas claramente ou mesmo escondidas sob mitos, fábulas e contos, como a tradição judaica-cristã e, além disso, há uma infinidade de nações, casas, vertentes e cruzamentos com doutrinas particulares. Para compreender melhor a questão, é preciso fazer um esclarecimento histórico.