O assassinato de Hassan Nasrallah pela entidade terrorista de Israel é um evento de proporções potencialmente escatológicas, na medida em que poucas coisas podem agora impedir Israel de tentar destruir a Mesquita Al-Aqsa.
A Quarta Teoria Política é uma caixa de ferramentas teórico-filosófica de aplicabilidade universal. Neste artigo, apresentamos algumas reflexões originais sobre a construção de uma quarta via japonesa.
Como no Brasil é muito comum que todo debate seja extremamente tardio, discute-se hoje sobre se o Brasil é ou não é "ocidental". Alguns grandes brasileiros, à frente do seu tempo, como Gilberto Freyre, Darcy Ribeiro, Sérgio Buarque de Holanda, Plínio Salgado, entre outros, consideravam ponto pacífico que o Brasil era parte de uma civilização "latino-americana" (em outro texto eu já expliquei o porquê de rechaçar esse termo em prol do "ibero-americana"), e não de qualquer outra.
A XV Cúpula do BRICS tomou uma decisão histórica de admitir mais seis países na organização: Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Isso efetivamente completou a formação do núcleo de um mundo multipolar.
Φέρνω το παρόν έργο στην προσοχή του κοινού όχι χωρίς κάποια ανησυχία. Οι ιδέες που εκφράζονται σε αυτό πήραν μορφή στο μυαλό μου πριν από δέκα και πλέον χρόνια. Από τότε τις έχω συζητήσει συχνά με διάφορους ανθρώπους, επιθυμώντας είτε να επαληθεύσω τις δικές μου απόψεις είτε να πείσω άλλους. Πολλές από αυτές τις συζητήσεις και αντιπαραθέσεις ήταν αρκετά χρήσιμες για μένα, διότι με ανάγκασαν να επανεξετάσω τις ιδέες και τα επιχειρήματά μου με μεγαλύτερη λεπτομέρεια και να τους δώσω πρόσθετο βάθος. Όμως οι βασικές μου θέσεις παρέμειναν αμετάβλητες.
A história da filosofia e a história da política produzem estritamente um e o mesmo padrão. Isso é extremamente importante. Existe uma homologia precisa entre eles. Se a filosofia se move em uma direção, a política não pode se mover em outra direção. A política caminha junto com a filosofia. Se algo mudou na filosofia, algo mudará na política. Se algo mudou na política, algo mudou na filosofia, o que predeterminou essa mudança na política. A política não tem autonomia da filosofia. A política costuma ser mais visível, embora às vezes menos. Do ponto de vista da história … as mudanças de dinastias, de um certo líder, príncipe, imperador … para começar uma guerra … isso é evidente, é uma decisão política, mas nunca é distinta da filosofia. É o que vemos – a decisão política – mas não vemos a decisão filosófica, que deve estar aí. Do ponto de vista da filosofia da política, a história política é uma seção da história da filosofia, dependendo absolutamente dessa história filosófica. Nenhum político está livre da filosofia e nenhum filósofo pode deixar de ser visto à luz de sua dimensão política implícita.
Em primeiro lugar, o eurasianismo foi levado à convergência com o platonismo. Atrair diretamente Platão, platonismo e neoplatonismo, incluindo o platonismo cristão nas igrejas ocidentais e orientais, enriqueceu qualitativamente a filosofia eurasianista, emprestando uma base ontológica à teoria da ideocracia eurasiana. É suficiente decifrar a tese tipicamente eurasianista do Ideia-Governante no contexto do platonismo plenamente desenvolvido - isto é, não contaminado pela modernidade ocidental - para ver como tal revela todo o seu profundo potencial. Isso também diz respeito à tese da “seleção eurasiana” necessária à formação de uma elite eurasianista e à organização vertical da sociedade. Tudo isso é uma aplicação direta dos princípios da República de Platão, à frente de cujo estado estão os filósofos governando à luz das Idéias. A política assume, portanto, o sentido de construir um análogo do estado celestial da eternidade na Terra, que nos remete à escatologia cristã - a descida da Jerusalém celestial e os fundamentos da teoria bizantina da sinfonia de poderes. O poder deve ser sagrado. O estado deve ser um reflexo do arquétipo eterno. A classe dominante deve consistir em idealistas e ascetas devotados à sua pátria e povo precisamente pelo fato de que eles, por sua vez, são os portadores de uma missão sagrada.
Você não pode pagar isso sozinho, devemos estar juntos, devemos ajudar uns aos outros e estar juntos, ficar juntos, defender diferentes identidades, podemos ganhar esta guerra, porque na Rússia temos a mesma guerra, há mais e mais pressão contra a Rússia, há uma guerra declarada contra a igreja ortodoxa, contra a ortodoxia russa, contra os nossos valores, os globalistas nos atacam dentro e fora, bem como em sua sociedade. A única solução é tomar, manter nossa fé em Deus e em nossos povos, em nossa cultura e trazer as pessoas se defendendo deste globalismo, ficar juntos que é o ponto principal.
Não precisamos apoiar o mesmo que nós, não devemos apenas ajudar as pessoas que compartilham totalmente a nossa opinião, e precisamos entender os outros. Os muçulmanos devem entender e fazer amigos cristãos, cristãos – muçulmanos, hindus, chineses, africanos, latino-americanos e ocidentais que, bem como eu disse, são a maioria das vítimas do globalismo. Temos de destruir o globalismo, temos de destruir estas elites maníacas fanáticas internacionais que tentam a qualquer preço impor os seus valores totalitários radicais, as suas potências económicas, os seus monopólios, o seu sistema de valores e cultura, as suas tecnologias. Devemos destruí-los e, a fim de fazer isso, devemos ficar juntos. Essa é a minha opinião.
A Quarta Teoria Política é a teoria que está se desenvolvendo em paralelo com a teoria do mundo multipolar.
A Quarta Teoria Política é a filosofia política que corresponde à teoria do mundo multipolar.
Quanto tempo você acha que o bloco da UE e a América do Norte podem durar? Como eles esperam dominar o mundo, quando eles mesmos minaram os fundamentos da civilização que controlam (através de escolhas perversas como o lockdown, a ideologia politicamente correta, a economia verde), enquanto o bloco eurasiático (e também estados importantes como o Brasil), respeitando as diferentes autonomias nacionais e reivindicando o direito dos povos à autodeterminação, está adquirindo cada vez mais estabilidade e credibilidade?
Numa perspectiva mais ampla, não será possível para o bloco americano e europeu competir na luta com a multipolaridade emergente.
Creio, entretanto, que ainda não chegamos ao ponto de não retorno. O mundo unipolar, ou seja, os Estados Unidos e a elite liberal européia, tem muitos meios à sua disposição: tecnológicos, políticos, sociais, técnicos, científicos. É por isso que o futuro está aberto.
É ponto pacífico que vivemos sob uma hegemonia global liberal. Mas o liberalismo de hoje não é idêntico ao liberalismo de Adam Smith e John Stuart Mill. Ainda que o liberalismo original tenha nos trazido exatamente até o liberalismo que conhecemos hoje, é importante compreender o que mudou no liberalismo e como o liberalismo moderno fez essa virada pós-moderna.
Sete anos atrás, em 2014, a Rússia cometeu um grave erro. Putin perdeu a oportunidade que lhe foi dada pelos acontecimentos após o Maidan, a chegada ao poder da junta de Kiev e a fuga de Yanukovych para a Rússia. Nosso presidente, que tinha sido bastante consistente em suas ações geopolíticas, não permaneceu fiel a seus princípios. Digo isto não ironicamente, mas dominado por uma dor muito profunda e sinceramente cheio de fúria.
A oportunidade que perdemos foi a criação da “Novorossiya” (Nova Rússia), da “Primavera Russa”, do “Mundo Russo”. O que deveria ter sido feito à época era o seguinte:
Para o Povo podemos defini-lo como: “o grupo humano organicamente estruturado, consciente de seu destino histórico, cujos componentes estão ligados uns aos outros por ideais comuns mais ou menos bem definidos” (Revisar definição de povo em Praxispatria). Esse povo desempenha um papel soberano e político, identificando-se como uma classe social, ou seja, a chamada “Classe popular”, combatendo o despotismo e a tirania, exercendo o direito de rebelião para consolidar a vida plena, para montar sua própria história. Daí a fórmula: “Contra o horror do tirano, do terror popular”. Este Povo ou Classe Popular, embora não seja exatamente o que o marxismo identifica como um proletariado, se está intimamente ligado a ele, porque o coração do Povo é a classe proletária, então também inclui os setores da pequena burguesia que tendem à proletarização.
Rússia e Cuba possuem uma longa história de amizade que precede a Revolução Cubana, mas que foi se aprofundando ao longo do século XX por conta da Guerra Fria. Agora, quando ambos os países seguem sob cerco dos EUA, não por razões ideológicas mas por razões geopolíticas, acadêmicos cubanos e russos organizaram uma conferência para debater os rumos das relações entre os seus países.
A vinda do Anticristo, neste sentido, está acontecendo agora. Não importa se acontecerá em uma semana, um mês, 10 ou 100 anos. Ninguém sabe quando o Anticristo virá, mas ele certamente virá, porque o sentido da compreensão cristã da história – em seu penúltimo acorde – assim o afirma. E a história cristã é um conjunto de afirmações lógicas: o Paraíso, a Queda, a luta entre os justos e os pecadores pela dominação da cultura, da sociedade e da época, e depois a salvação. Trata-se de uma perspectiva da história dos significados, não dos fatos.
Havia insatisfação da população relacionada ao descaso do poder central, que pouco investia na província. Algo vista com maus olhos levando em conta os benefícios económicos e estratégico-militares que a região proporcionou. A verdade é que não houve um amplo apoio popular como se imagina. Conforme vemos em Jungblut (2011), boa parte dos moradores das maiores cidades da província, como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, não aderiram em sua totalidade à revolução que se propunha. Porto Alegre, por exemplo, foi a principal base de sustentação contrária aos rebeldes. De acordo com Zago (2005) o rompimento com o poder central não ocorre na totalidade da província, onde várias regiões se mantiveram fiéis ao Império. Mesmo parte da elite local, a qual era dependente do comércio exercido com o centro, esteve fiel em virtude de seus interesses. Conforme Silva (2018) o sentimento de revolta realmente não era compartilhado pela maioria da população, menos ainda os setores das classes dominantes, mesmo que se tente apresentar como universal “uma insatisfação particular”. A respeito à adesão de minorias, se analisarmos que boa parte da população era de uma camada desfavorecida, muitos viram uma oportunidade de estarem livres das amarras e das injustiças vindas do poder central, em especial o escravo, que desejava liberdade. (CHIAVENATO, 1988; PESAVENTO, 1990).
O indígena aqui se desenvolvia e vivia a seu modo, não sucumbindo às adversidades que se apresentavam. O indígena era portador de uma adaptabilidade que povos tidos como desenvolvidos não obtinham. Ainda dentro deste contexto, podemos analisar como o indígena se relacionava com as espécies que se encontravam no mesmo ambiente. Freyre (1966) elucida muito bem a questão, nos apresentando uma intimidade interessante, quase “lírica”, na qual os animais não se encontram ali para fins de servir-lhes como alimento ou energia para o trabalho doméstico e agrícola, muito menos para fins ritualísticos. Conforme aborda: Teodoro Sampaio, que pelo estudo da língua tupi tanto chegou a desvendar da vida íntima dos indígenas do Brasil, afirma que em torno à habitação selvagem e ‘invadindo-a mesmo com a máxima familiaridade, desenvolvia- se todo um mundo de animais domesticados, a que chamavam mimbadá. Mas eram todos animais antes de convívio e de estimação do que de uso ou serviço: ‘Aves de formosa plumagem, como o guará, a arara, o Canindé, o tucano, grande número de perdizes (ianhambi ou iambu), urus e patos (ipeca), animais como macaco, o quati, a irara, o veado, o gato (pichana) e até cobras mansas se encontravam no mais íntimo convívio’.
Aceleracionismo (termo derivado da palavra aceleração) é uma tendência filosófica que intenta acelerar o curso da História (que, ao contrário do Tempo, é um conceito não-físico e, portanto, passível de ter sua velocidade modificada).
Em uma recente conferência realizada em Amsterdã, da qual participaram diversos filósofos (incluindo Žižek e Sloterdijk), os parâmetros da sociedade futura foram postos em exame. Houve um questionamento basilar: devemos acelerar a eclosão desta sociedade ou não? O futuro, neste caso, foi pressuposto nos termos do que eu chamo de uma desumanização: uma transição para uma nova forma de vida pós-humana, que nos faça encarar a humanidade atual como uma espécie imperfeita – tal como os macacos um dia o foram diante dos seres humanos. Muitos, então, sugeriram que deveríamos olhar para o homem tendo os robôs como parâmetro.
O Grande Despertar é a resposta espontânea das massas humanas à Grande Restauração. É claro que se pode ser cético. As elites liberais, especialmente hoje, controlam todos os principais processos civilizacionais. Eles controlam as finanças mundiais e podem fazer qualquer coisa com eles, desde a emissão ilimitada a qualquer manipulação de instrumentos e estruturas financeiras. Nas suas mãos está toda a máquina militar dos EUA e a gestão dos aliados da NATO. Biden promete reforçar a influência de Washington nesta estrutura, que quase se desintegrou nos últimos anos.
Quase todos os gigantes da Alta Tecnologia estão subordinados aos liberais – computadores, iPhones, servidores, telefones e redes sociais são estritamente controlados por alguns monopolistas que são membros do clube globalista. Isto significa que o Big Data, isto é, todo o corpo de informação sobre praticamente toda a população da Terra, tem um dono e mestre.
O Grande Despertar é um termo usado espontaneamente por manifestantes americanos, com Alex Jones e todos os outros. Esse foi um conceito que nasceu recentemente, quando o povo americano se tornou mais consciente da verdadeira natureza demoníaca dos globalistas. Isso causou muita preocupação, em primeiro lugar, entre os americanos que pensavam que tudo estava indo mais ou menos bem. Eles viviam na ilusão de que democratas e republicanos nos Estados Unidos representavam a mesma face da democracia liberal. Mas o Grande Despertar mostrou a eles que algo muito diferente existia por trás do Partido Democrata e que eles foram os organizadores de um golpe de Estado orquestrado por globalistas, loucos e terroristas.
A Quarta Teoria Política é um convite para buscar uma alternativa para este decadente liberalismo em declínio, que tentou ser a principal e única ideologia política do momento de Fukuyam em O Fim da História e o Último Homem (1992) até agora.
Depois do fim do comunismo e fascismo no século XX, o liberalismo se tornou a única ideologia política, que tentou ser um tipo de linguagem universal – algo totalmente imposto, com livre mercado, democracia liberal, parlamentarismo, individualismo, tecnologia, ícone cultural e ética LGBT+. Tudo isso foi tido como universal. E agora esse universalismo está acabando.
A atitude em relação aos agricultores será sagrada. Toda a vida será adaptada de acordo com os agricultores. Tudo para os camponeses. A população será pastoralista e cultivadora. O trabalho agrícola, os grãos, as uvas, a panificação, os pães e os touros, as vacas, as ovelhas e as cabras serão elevados ao status de ideologia estatal. Vendo uma espiga de grão ou um burro, para não mencionar um agricultor ou pastor, todos os cidadãos da Platonópolis os acolherão com cânticos. À frente da humanidade estarão o Pão e o Vinho. Touros que falam com a Lua entre seus chifres servirão Pão e Vinho aos viajantes cansados.
A verdadeira luta começa agora. O medo que os democratas sentiram durante os protestos pacíficos no Capitólio será um lembrete para todos eles. Ver o simples povo americano - maioria despossuída, silencioso e “deplorável” - vindo ao Congresso - era a hora da verdade. E os deputados se esconderam nos bancos ... Verdadeiros “deploráveis” são esses covardes. Eles compreenderam neste momento maravilhoso que não estão mais seguros em lugar nenhum. Bem-vindo à nossa pele. De agora em diante, os democratas serão atacados em todo o mundo. Eles deveriam saber: nós os observamos exatamente como eles fazem; nós os seguiremos exatamente como eles fazem; vamos reunir informações e criar os dossiês sobre todos os democratas, globalistas e seus fantoches exatamente como eles fazem. A partir de agora qualquer conexão com os democratas e seus procuradores será considerada como fato de colaboracionismo e de participação no crime contra a humanidade. Eles mataram milhares e centenas de milhares fora dos EUA. Mas o mal não reconhece os limites. É sempre baseado em hybris. Então eles próprios começaram a matar americanos . Ashley Babbitt é apenas o começo. Eles estão planejando o verdadeiro genocídio dentro dos Estados Unidos desta vez. E isso já começou.
Buscas assentadas neste desvio estão fadadas ao fracasso, pois tudo aquilo que não aponta altivamente para o Eterno, para o Bem e para o Belo, isto é, para a transcendência que nunca deixa de ser equilíbrio perfeito – e incessante busca pelo refinamento deste – culmina em antropofagia metafísica, refletindo na afirmação por meio de uma negação cartesiana radical, findando no niilismo.
O que é IA? Esta é a humanidade sem Dasein. Mas o Dasein, muitos dirão, é uma pequena perda. Não está claro o que é, está em alemão, é vago e difícil, é o que horroriza em seu próprio fim. Bem, você não ficará horrorizado, porque o seu não terá fim, e daí? Segundo Heidegger, a essência do homem está em sua limitação, em sua finitude. Bem, não haverá extremos, o bom, o bem. Não haverá Dasein, e ao diabo com ele. Não haverá existência, e bem...