El segundo mundo, la semiperiferia y la civilización-estado en la teoría del mundo multipolar

Para comprender la transformación del orden mundial que está aconteciendo ante nuestros ojos, sobre todo el proceso de cambio de un modelo unipolar (globalista) a uno multipolar, es necesario recurrir a diversas ideas y conceptos que permiten realizar una explicación coherente de la misma. He propuesto mi propia visión del asunto en libros como Teoría del mundo multipolar  y La Geopolítica del mundo multipolar, pero estas son solo aproximaciones a un tema bastante complicado. En este artículo quiero desarrollar tres conceptos que pueden ayudarnos a comprender mucho mejor el proceso de transición que está teniendo lugar en las Relaciones Internacionales. Creo que estos conceptos explican las tendencias, conflictos y problemas que se producen actualmente, como, por ejemplo, los conflictos en Ucrania, Taiwán y otras partes del mundo. Solo comprenderemos lo que está sucediendo ahora si entendemos las razones detrás de esta transición, lo cual requiere de una contraparte conceptual. Los tres conceptos que vamos a abordar hacen parte de una explicación de este asunto.

Second world, semi-periphery and state civilisation in a multipolar world theory. Part Three.

We come to a third concept, crucial for understanding the transition from a unipolar to a multipolar world and the place of the BRICS countries in this process. We are talking about the concept of the civilisation-state. This idea has been formulated by Chinese scholars (in particular by Professor Zhang Weiwei) and most often the concept of the civilisation-state is applied to modern China and then by analogy to Russia, India, etc. In the Russian context, a similar theory was put forward by the Eurasians, who proposed the concept of the Peace-State. Actually, in that trend, Russia was understood as a civilisation, not just one of the countries, hence the main Eurasian concept - Russia-Eurasia.

Second World, Semiperiphery and State-Civilisation in Multipolar World Theory [Part Two]

Let us now turn to a different theory: the 'world-system analysis' constructed by Immanuel Wallerstein. Wallerstein, an exponent of the Marxist school of International Relations (especially in its Trotskyist interpretation), on the basis of the doctrine of "the long run" (F. Braudel) and the Latin American theorists of structural economics (R. Prebisch, S. Furtado), developed a model of world zoning according to the level of development of capitalism. This view represents a development of Vladimir Lenin's ideas on imperialism as the highest stage of development of capitalism, according to which the capitalist system naturally gravitates towards globalisation and the spread of its influence over all humanity. Colonial wars between the developed powers are only the initial stage. Capitalism is gradually realising the unity of its supranational goals and forming the core of world government. This is fully consistent with liberal International Relations theory, where the phenomenon of 'imperialism', critically understood by Marxists, is described in apologetic terms as the goal of a 'global society', the One World.

The “Right-Wing Gramscianism” Phenomenon: The Experience of the “New Right”

The “New Right” is an ensemble of intellectual movements that appeared in 1968 as a reaction to ideological crisis and the strengthening of liberal hegemony in Europe. By 1968, the classical “rightwing” movements were riddled with liberal ideological motives, such as the adoption of capitalism, pro-American sentiments, and statism. In turn, the “left-wing” agenda, the core of which was constituted by opposition to capitalism [1], was also affected by liberal influences. Egalitarianism, individualism, the negation of differences between cultures, and universalism were rendering “left-wing” movements allies and partners of the liberal doctrine.

Darya Dugina at the 16th International Conference “The Universe of Platonic Thought”

Political philosophy has always been denied full recognition, focusing on analyzing the metaphysical aspects of Neoplatonism. Neoplatonic concepts such as “permanence” (μονή), “emanation” (πρόοδος), “return” (ὲπιστροφή), etc. were treated in historical-philosophical works separately from the sphere of the Political. Thus, the Political was interpreted only as a stage of ascent toward the Good, embedded in the rigid hierarchical model of Neoplatonic philosophical thought, but not as an independent pole of the philosophical model.

A SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A RÚSSIA

A ruptura com o Ocidente é irreversível e isso terá consequências gerais para a Rússia. É inevitável, agora, que a Rússia dê início a uma substituição de importações. Não apenas em produtos, mas também de ideias e modelos. Mas como o filósofo russo Aleksandr Dugin explica, apenas substituir versões ocidentais por versões russas não basta. É necessário construir os próprios modelos.

A SUPREMA CORTE DOS EUA SE OPÕE A IDEOLOGIA DO PROGRESSO

A notícia número um no mundo hoje não é o OEM da Rússia ou o colapso da economia ocidental, mas a decisão da Suprema Corte dos EUA de rever a decisão de Roe Wade de 1973 e anular as garantias constitucionais do direito de interromper uma gravidez. Agora a questão do aborto foi transferida para o nível de cada estado, e imediatamente o Procurador Geral do Missouri Eric Schmitt anunciou a decisão de proibir o aborto. Ele explodiu os Estados Unidos e toda a parte globalista deste estado, após ter recebido tal golpe, correram para as ruas com uivos, rugidos e um desejo incontrolável de queimar carros e saquear lojas. Na minha opinião, isto é muito sério.

El giro eurasiático de Rusia

Rusia es un país enorme que abarca todo un continente y por eso resulta muy difícil cambiar su dinámica debido a la inercia que tiene. Sin embargo, resultaría absurdo permitir que esta inercia nos lleve al abismo. Es por eso que las reformas (y otras enmiendas que deben hacerse) resultan muy difíciles de hacer.

TRÊS MESES DE OPERAÇÃO MILITAR ESPECIAL: A RÚSSIA AVANÇA, MAS…

A operação militar especial está avançando bem e o povo russo entendeu e recebeu bem a operação militar especial. O povo russo demonstrou sua resiliência. Mas a longo prazo, o povo russo não pode seguir sem uma Ideia Nacional.
Já se passaram quase três meses desde o início da Operação Militar Especial na Ucrânia. Algumas conclusões podem ser tiradas. Não vou considerar o aspecto militar da operação, que requer a opinião de especialistas em estratégia militar, e não se pode falar de tudo enquanto a batalha está em andamento. Eu gostaria de avaliar outras circunstâncias que são puramente políticas:

O CÓDIGO RUSSO

Ao entrar em confronto direto com o Ocidente durante o Operação Militar Especial (OME), mesmo que o próprio Ocidente participe através de sua estrutura de representação ucraniana, que não pode ser chamada de "país", a Rússia é forçada a defender sua soberania em todos os níveis.

A Rússia deve passar por mudanças radicais

É o povo que sente a necessidade de mudanças urgentes e a mesma coisa aconteceu no final de 1980, mas naquela época o Partido Comunista da URSS não deixou as coisas rolarem. Foi então que os liberais se aproveitaram da situação e declararam abertamente que eles eram a mudança. O que aconteceu em seguida foi a ascensão do capitalismo, a idolatria em relação ao ocidente, o estabelecimento do livre mercado e a destruição e saque de todos as características positivas da era soviética.

El código ruso

Rusia lanzó la operación militar especial en Ucrania con la intención de defender su soberanía. Mientras tanto, Occidente ha decidido usar a la nación ucraniana – sí es que puede ser llamada así – como un proxy para detener a los rusos. El predominio militar, económico y formal de Occidente es algo obvio. Sin embargo, Occidente no es solo una estructura política, económica y militar, sino una civilización que tiene un código de programación particular. Este código es el que se convierte posteriormente en armas militares o sistemas económicos, políticos, culturales, educativos, comunicativos, etc… El problema actual subyace en que Rusia debe luchar en contra de este código que da vida a Occidente.

Ortodoxia Russa e Iniciação

Nosso estudo do layout geográfico sagrado da Rússia e, em um sentido mais amplo, da Eurásia, nos levou à necessidade de considerar o aspecto puramente religioso da “singularidade russa”, isto é, o aspecto diretamente conectado à Igreja Ortodoxa em que um dos mais importantes elementos da identidade do “continente russo” estão concentrados.

A filosofia vencedora

A Operação Militar Especial russa na Ucrânia descortinou o conflito aberto contra o espectro da civilização Ocidental. Diante desse movimento, surge a abertura para a reforma total, a emergência do Logos civilizacional. Mas para isso, não basta uma vitória militar, é preciso expurgar o mal pela raiz, com uma filosofia autêntica, uma filosofia vencedora.

Páginas