Quando falamos em narrativa, trata-se de uma categoria filosófica que precisa ser conhecida, pois a noção de narrativa é um elemento da filosofia pós-moderna que se baseia na lingüística estrutural, no estruturalismo, em Ferdinand de Saussure, o lingüista estruturalista que separava discurso e linguagem. Este aspecto é muito importante.
1. Era moderno e estava vinculado a conceitos atados à Filosofia do Iluminismo: o que é absolutamente incorreto — a modernidade é o Mal e a falsidade. Era, portanto, uma teoria política moderna. Muito melhor que outras teorias políticas modernas, mas ainda assim moderna. Essencialmente.
Em todos os seus aspectos não-modernos, anti-modernos e pós-modernos, no entanto, não se equivocava.
Centro de Estudos Árabes da Eurásia da atual crise explosiva entre a Rússia e o Ocidente, um de seus capítulos está acontecendo na Ucrânia; Onde cada parte analisa sua força e capacidades, a Unidade de Estudos Russos do Centro apresenta, nesta investigação de imprensa, um resumo das visões russas mais proeminentes e mais importantes sobre os últimos desenvolvimentos em torno dessa crise depois que Moscou obteve uma resposta por escrito dos Estados Unidos e seus aliados em relação às garantias de segurança que solicitou. O relatório é a opinião de vários especialistas russos proeminentes que destacaram exclusivamente o Centro. Neste contexto, a direção do Centro estende o seu agradecimento e apreço pelo tempo e esforço destes especialistas, que são:
Daria Dugina pode ser vista como a Joana d’Arc do mundo multipolar, em suas próprias palavras se pode ver que ela via sua missão como algo além da política, como um dever sagrado: “Essa guerra espiritual contra o mundo moderno me dá forças para viver. Estou lutando contra a hegemonia do mal pela verdade da Tradição Eterna.” – Daria Dugina
Um dos argumentos mais populares e debatidos é o roubo das reservas estrangeiras da Rússia pelo Ocidente e, consequentemente, a culpabilização do bloco liberal do governo por transferi-las. Estou longe de ser um defensor do liberalismo, na verdade sou um adversário inconciliável dele, mas ainda vale a pena ir até o fundo dos mitos e da propaganda.
O tema do otimismo escatológico é um tema bastante perigoso e complexo. É perigoso porque nunca foi desenvolvido até este ponto, está repleto de muitas armadilhas, muitas imprecisões. Quando eu estava tentando me preparar para a palestra de hoje, percebi que embora tal hipótese de otimismo escatológico possa explicar muitos processos históricos e filosóficos, dar-lhes conteúdo e dimensões adicionais, contexto e profundidade adicionais, ainda há muitas perguntas. Assim, enquanto me preparava, estava constantemente me questionando e procurando por contradições. Por outro lado, pensei que tenho todo o direito de trazer esta hipótese à sua discussão, pois, no final, aquelas doutrinas que convergem são sempre imperfeitas.
O conflito na Ucrânia é a "primeira guerra multipolar" do mundo, na qual a Rússia luta pelo direito de cada civilização de escolher seu próprio caminho enquanto o Ocidente deseja manter seu globalismo totalitário hegemônico, disse Aleksandr Dugin à RT em uma entrevista exclusiva na sexta-feira.
Continuando nosso “ABC dos valores tradicionais”, falaremos agora sobre a letra D – “a prioridade do espiritual sobre o material”, consagrada nos Fundamentos da Política Estatal para a Preservação e Fortalecimento dos valores tradicionais valores espirituais e morais.
Sim, o sucesso da inteligência artificial, esse “golem eletrônico” é realmente incrível. Pegar e escrever um artigo impecável, e logo, não tenho dúvidas, não só escrever um artigo, mas criar assuntos próprios, uma ideia e um estilo que um autor pensaria é incrível. Mas, para ser honesto, isso realmente não me assusta.
O patriotismo é o amor à Pátria, e a Pátria é algo pelo qual uma pessoa é capaz de sacrificar sua vida. Esta é a definição mais importante. Os romanos tinham uma expressão semelhante: dulce et decorum est pro patria mori (“é doce e glorioso morrer pela pátria”). Significa que há algo conscientemente maior do que o valor da vida humana e este algo é a Pátria. Esta é a nossa Pátria.
Passemos agora a uma parte absolutamente diferente da antropologia: a forma como a filosofia e a ciência do Ocidente moderno apresentam o homem, sua essência, sua natureza. Quase sempre começamos com noções modernas, que tomamos como certas (“o progresso é obrigatório”), e através de seu prisma nos voltamos para outras noções, por exemplo, pré-modernistas. Com um certo grau de indulgência.
Conhecer e interpretar o Brasil passa, necessariamente, por uma compreensão primordial de suas estruturas formativas. Entre o português, o africano, o ameríndio, e a invasão do moderno.
Recentemente, o jornal Gazeta do Povo veiculou um artigo neocon estadunidense denunciando Dugin como “relativista” por negar o exepcionalismo e o universalismo dos EUA. Quem tem razão nessa querela?
Se o homem está à beira da extinção, da aniquilação, da mutação fundamental e irreversível, então o que ele é? O que ele era? Qual é sua essência e sua missão? Ao aproximar-se do limite, o homem pode rever melhor suas formas e assim conhecer sua essência, seu eidos.
Em um discurso em Hamburgo em 28 de abril de 1924, Oswald Spengler evocou a figura do Barão von Ungern-Sternberg, que quatro anos antes havia reunido um exército "com o qual logo teria a Ásia Central firmemente ao seu alcance. Este homem - disse Spengler - havia incondicionalmente ligado a si mesmo a população de vastas regiões, e se ele tivesse querido tomar a iniciativa e sua eliminação não tivesse tido sucesso com os bolcheviques, não se pode imaginar como a imagem da Ásia já seria hoje". O Barão Ungern-Sternberg já havia passado para a história. E à lenda.
Último texto do ciclo que elucida a questão e a presença do caos no mundo. Por fim, Aleksandr Dugin cristaliza o momento que vivemos como a luta escatológica da ordem contra o caos, a Rússia ocupando a posição do trono que detém o caos: o Katechon.
“Estou convencido de que a verdadeira democracia em um mundo multipolar pressupõe antes de tudo a possibilidade de qualquer povo — quero enfatizar isso — qualquer sociedade, qualquer civilização escolher seu próprio caminho, seu próprio sistema sócio-político.” — Vladimir Putin
O Dasein é, segundo Heidegger, o ser humano entendido como “ser-aí”. O que para o liberalismo é o indivíduo, para o marxismo é a classe social e para o neoliberalismo o “pós-indivíduo”, quer dizer, o sujeito sobre o qual se assenta uma teoria política, para a Quarta Teoria Política (daqui para a frente QTP) é o Dasein.
A pós-modernidade toma por norte a abolição de toda hierarquia e diferenciação que indique distinção profunda e qualitativa da realidade. Olhamos agora diretamente para a mistura caótica das novas ideias de gênero, ecologia e transumanismo.
Texto base de comunicação proferida por ocasião do I Congresso Regional Sul-Sudeste da Nova Resistência, a respeito do conceito de noomaquia delineado pelo professor Alexander Dugin e, partindo deste, da busca pelo Logos Brasileiro.
A guerra é uma realidade, e uma realidade multidimensional. Temos explorado suas dimensões estratégicas, geopolíticas, econômicas, sociais, mas ela também é metafísica. Daria Dugina nos recorda sobre a essência metafísica da guerra, e por que precisamos dela.
Continuando sua reflexão sobre a natureza e história do caos, desde de sua concepção na Grécia antiga, Alexander Dugin o relaciona com as noções fundamentais do Estado, da geopolítica, pós-modernidade e a Operação Militar Especial.
Historicamente é comum abordar, de forma dicotômica, os conceitos de Primeiro Mundo e Terceiro Mundo sem dar muita atenção o que se encontra na posição intermediária. Segundo Alexander Dugin, porém, é precisamente o conceito de Segundo Mundo que precisa ser resgatado, nos termos da ideia de Estado-Civilização, para ajudar a construir a multipolaridade.